Brasil deixa de produzir Lâmpadas incandescentes
Desde o último dia 30 de junho, as lâmpadas incandescentes deixaram de ser produzidas no Brasil.
O objetivo é aumentar a utilização de lâmpadas fluorescentes ou de LED, que são mais econômicas. Quem já fez essa troca em casa, aprovou.
O objetivo é aumentar a utilização de lâmpadas fluorescentes ou de LED, que são mais econômicas. Quem já fez essa troca em casa, aprovou.
Lâmpadas incandescentes estão com os dias contados. Elas produzem 95% de calor e apenas 5% de luz. São chamadas de vampiras de energia: consomem muito e iluminam pouco.
Lado a lado com uma fluorescente, a diferença de luminosidade é imensa. São necessárias cinco incandescentes para ter a mesma eficácia da fluorescente, que dura bem mais e gasta muito menos.
O professor do curso de eletrotécnica Fernando Silva Pinto dá uma dica: “Você pode usar uma de menor potência”, diz.
As novas lâmpadas de LED, com a mesma economia de energia são ainda mais duráveis.
A partir deste mês, as lâmpadas incandescentes acima de 100 watts deixam de ser produzidas no Brasil, e também não serão mais importadas. A partir do ano que vem, essa restrição vai valer também para lâmpadas de menor potência. A substituição vai ser gradual. O Brasil acompanhou uma decisão da Agência Internacional de Energia que pretende reduzir o consumo no mundo inteiro.
“O impacto no bolso do consumidor por essa decisão é muito grande. Para se ter uma idéia, em um apartamento de dois quartos que tenha um ou dois pontos de luz, que tenha uma família que more naquele apartamento, que utilize a luz normalmente. Na verdade você vai economizar uns R$ 240, R$ 250 por ano ao trocar suas lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes compactas”, explica Marcos Borges, do Inmetro.
No comércio, a venda de lâmpadas incandescentes acima de 100 watts vai até 30 de junho do ano que vem. A substituição das lâmpadas incandescentes por fluorescentes ou pelas de LED, de tecnologia mais nova, será gradual.
E, para o consumidor que não gostar da luz azulada de algumas delas, o comerciante explica que é só comprar lâmpadas de luz amarela, com temperatura de cor mais baixa. A fluorescente ou a de LED amarela tem a cor da incandescente, com mais economia e a durabilidade.
“Hoje em dia, o que puder ser econômico, melhor. O uso do ar condicionado cai quase pela metade. Porque ela não esquenta. Ela não emite o calor que uma lâmpada incandescente emite”, explica o gerente Paulo Lemos.
E os consumidores já perceberam essa diferença.
G1

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