Saiba os benefícios da cerveja para o Coração
A cerveja com álcool, uma das bebidas mais consumidas no
mundo - o Brasil é o terceiro em produção e 17º em consumo per capita - agora
teve também demonstrado que, se consumida moderadamente - 600 a 700ml/dia por
homens e 350ml por mulheres-, produz benefícios semelhantes aos do vinho. Ela
ainda poderia ser reidratante na sua versão sem álcool, já que é composta de
aproximadamente 95% de água.
Estas pesquisas científicas foram apresentadas em Congressos
de Cardiologia dos EUA e da Europa, e publicadas em revistas científicas de
grande impacto. Pesquisadores do Instituto de Saúde da Universidade de
Griffith- Austrália criaram uma cerveja com teor alcoólico reduzido que diminui
a desidratação através da adição de eletrólitos. Após um teste piloto,
constataram que esta “nova versão” hidratou os indivíduos 1/3 a mais do que as
outras cervejas testadas.
Citada no antigo testamento, a cerveja fez parte da dieta
mediterrânea antiga e supõe-se que tenha surgido do líquido resultante do
simples armazenamento da cevada em recipientes de barro expostos à chuva. Os estudos
das bebidas fermentadas foram aprofundados em países como Alemanha, Grécia e
Espanha. Recentes pesquisas feitas em Barcelona pela vice-presidente da
Sociedade Espanhola de Cardiologia, a professora Lina Badimon, que também já
atuou como pesquisadora no Mount Sinai Hospital de NY, analisaram porcos, que
possuem características semelhantes aos humanos no que se refere à doença
aterosclerótica.
Os animais foram divididos em três grupos, todos com dieta
bem gordurosa: um grupo recebeu diariamente cerveja com teor alcoólico reduzido
por 10 dias, outro grupo recebeu cerveja com teor alcoólico regular (3 a 8%) e
o terceiro recebeu cerveja sem álcool. Os resultados mostraram que o grupo que
mais se beneficiou da ação antioxidante no organismo foi o grupo que recebeu
cerveja regular.
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excesso
Nos humanos, o consumo moderado de cerveja pode trazer
benefícios, principalmente para os níveis de colesterol - aumentando o HDL e
diminuindo o LDL - e elevando a produção interna de óxido nítrico, o mais
potente vaso dilatador e antioxidante biológico e em alguns dos fatores de
coagulação sanguínea. Importante notar que, apesar de mais discretos, a cerveja
sem álcool também apresentou efeitos cardioprotetores.
A cerveja nunca será um remédio, mas, sim, um hábito de
vida. Para não correr o risco de alcoolismo, deve ser muito bem esclarecido que
o consumo dela deve ser obrigatoriamente moderado.
Crianças, gestantes, cardíacos, doentes do fígado ou que
estejam usando medicações incompatíveis com o álcool não devem consumir bebidas
alcoólicas.
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