Como controlar a flatulência (peido) em excesso e o seu cheiro ruim
O assunto pode parecer engraçado para alguns, mas para outros se trata de algo muito sério. Constrangimento no trabalho, escola, faculdade, namoro ou no casamento por conta do excesso de flatulência é muito comum, porém um assunto difícil de discutir por causa da vergonha em se abrir. Além disso, existem os casos ligados às doenças, mas que as pessoas acham que é um simplesmente um ato nojento de quem pratica. Vou tentar explicar o tema e ajudar um pouco aos que sofrem com o problema, caso seja necessário consulte um especialista para mais detalhes.
A flatulência é o ato de expulsar uma mistura de gases através do reto. Esses gases são chamado de flatos, ou popularmente, conhecidos por "peido" ou "pum", e se tratam de subprodutos dos alimentos digeridos. Ou seja, você "peida" o que você come.
O processo de flatulência é um processo natural de digestão do homem e outros seres vivos. No entanto, a flatulência em excesso pode ser da alimentação ou doenças como síndrome do intestino irritável, intolerância a lactose ou outra doença orgânica.
Dentre os alimentos que mais influenciam na produção de flatos, estão: brócolis, couve-flor, repolho, nabo, cebola, rabanete, pepino, batata doce, pimentão verde, melancia, abacate, clara de ovo, grão de bico, mariscos e ostras, feijão, lentilhas, soja e ervilha secas. A maioria desses alimentos são ricos em nitrogênio, que em contato com as bactérias da flora intestinal, produzem bastantes gases, inclusive o sulfeto de hidrogênio, que tem cheiro semelhante a ovo podre.
Mas, isso não significa que esses alimentos devam ser cortados de vez da dieta, mas apenas moderados. Uma dica para o feijão é deixá-lo de molho durante a noite. No dia seguinte, a água deve ser trocada por outra antes de cozinhar e, quanto mais cozido, menor a quantidade de gases que ele possa produzir.
Beber bastante líquido diariamente e ingerir fibras (mamão, pêra, ameixa, alface, couve, espinafre, abóbora, cenoura e beterraba) também ajudam. Isso ajuda a manter o trânsito intestinal funcionando, impedindo que os alimentos fiquem por muito tempo na porção inferior do intestino e acabe ocorrendo uma maior fermentação e formação de gases. Caminhadas também ajudam, pois estimulam o movimento intestinal.
Além dos hábitos e alimentos acima, o estresse e a ansiedade também podem influenciar na quantidade e cheiro dos flatos. Bebidas gaseificadas (água com gás, refrigerantes e cerveja), falar muito durante as refeições e fumar também são mais alguns dos fatores influentes no acúmulo de gases no intestino.
Contudo, ressalto o que foi dito no início: em alguns casos, o problema pode ser maior do que apenas uma flatulência, e algumas pessoas chegam a passar muito mal, mas não se abrem por vergonha do assunto. Nesse caso, consulte o médico. Para mais detalhes em sua dieta, o nutricionista é o profissional mais indicado.
Jeferson Machado Santos.
Itnet

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